O período de férias de janeiro dos alunos é também o momento em que os diretores e suas equipes colocam a “bola no chão” para ajustar arestas e planejar os avanços que cada colégio vai entregar durante o ano letivo. Onde estão os problemas? Como resolvê-los? Onde avançar? Como garantir que toda a comunidade escolar perceba as melhorias? Por onde começar? São diversas questões, tempo curto e muita mão na massa.
Na Escola Pequenos Inventores, associada à AEG (Associação das Escolas Particulares de Guarulhos) e dedicada à educação infantil, a equipe percebeu que o período de adaptação era um momento de “dor” para as famílias. “A criança vai se habituando à nova rotina longe dos familiares. Não existe um tempo determinado, depende da criança, da família e das experiências anteriores. Dia após dia, ela vai criando vínculo com os professores, coleguinhas, com o ambiente escolar e se sentindo cada vez mais segura e tranquila”, explica a mantenedora do colégio, Carla Delazari.
A partir da experiência dos anos anteriores, o processo de adaptação do ano letivo de 2025 começou ainda no final do ano passado, no período da matrícula. “Nossa escola apostou no diálogo com as famílias. Conversamos com os pais como seria importante falar para as crianças sobre essa nova fase, demonstrar confiança na escolha, falar sobre os novos amigos e professores. São infinitas possibilidades, descobertas e muita brincadeira neste novo momento”, revela Carla, lembrando que a conversa em casa deixa tanto os pais mais tranquilos, quanto as crianças mais seguras.
A estratégia já começou a dar resultados. O retorno às aulas já ocorreu para as turmas do período integral. Nesta quinta-feira (30/01), as turmas restantes estarão de volta ao colégio. E, para celebrar o início das atividades com todos os alunos, a escola preparou um momento especial de integração para o último dia da semana. “Faremos uma tarde temática, na qual as crianças irão desfrutar de picolés de frutas. Foi a nossa maneira de comemorar o retorno total e também aplacar os efeitos do calor na sexta-feira”, completa a educadora.
